Direitos Humanos Refletido na Moda Genderless
Um termo muito
utilizado na moda é o Genderless, um
conceito que representa um estilo sem identidade de gênero, que também é
conhecido como “sem gênero”. São pessoas que optam por um estilo que não seja específico
do público feminino ou do masculino. Esse estilo é versátil, por atender ambos
os sexos, também chamado “unissex”.
A pioneira desse
conceito foi a estilista Coco Chanel, na década de 1920, em que a moda feminina
era marcada pelo uso de espartilhos com a cintura bem marcada. Coco começou a
criar roupas femininas a partir das peças masculinas. Mulheres só usavam
vestidos longos e pesados. Coco, criou blazers, camisas e até calças para as
mulheres, desenvolvendo assim, um estilo feminino com muito mais conforto.
Em 2007 Rad Hourani
criou sua marca unissex, e no ano de 2015 Alessandro Michele, diretor criativo
da Gucci, chamou a atenção por incluir peças no vestuário masculino de gênero
neutro, ou Genderless, assim
quebrando estereótipos entre o que seria uma coleção feminina e uma masculina.
O termo Genderless mesmo sendo amplamente utilizado
muito nos dias de hoje, sabe-se que há tempos já havia a busca pela liberdade
de se vestir sem seguir padrões pré-estabelecidos.
A moda sem gênero ganha
amparo no artigo 5º, inciso I da Constituição Federal. A igualdade de
tratamento de homens e mulheres, é um direito fundamental e inviolável. A moda
está conosco desde o nosso levantar, até o deitar, é uma história que contamos
de nós, mesmo inconsciente. Nesse cenário, estarmos com a opção de escolher o
que iremos vestir de acordo com o nosso desejo, é exercermos um direito
fundamental.
Ao falarmos de moda, estamos falando de
direitos humanos, e ao falarmos de direitos humanos devemos nos lembrar que
todos têm seu estilo individual que foge de padrões pré-determinados. Respeitar
o estilo do próximo, é respeitar a história que ele está contando.
Andreza Santos Borges é Advogada
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